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Agronegócio

Consumidor e suas particularidades em âmbito econômico e biológico

O consumidor e as suas características em diferentes âmbitos

O termo consumidor é usado tanto na biologia quanto nos setores econômicos. Paralelamente, o mesmo termo possui dois significados diferentes e englobam coisas distintas. No entanto, a palavra é conhecida por todos e se encaixa no dia a dia dos indivíduos, mesmo que não percebam, indireta ou diretamente. Sendo assim, consumidor vai além de alguém que somente adquire algo, o significado do termo é mais aprofundado.

Enquanto consumidor em termos econômicos está ligado a quem adquire algo, na biologia o termo refere-se aos organismos que ingerem outros seres para sobreviver. Além disso, em termos da lei, o consumidor é assegurado por diretrizes que asseguram os direitos dos indivíduos visto a aquisição de bens (produtos ou serviços).

O que é consumidor?

Em termos econômicos e da lei, consumidor é o nome dado a toda pessoa jurídica ou física que adquire algum tipo de produto ou determinado serviço para consumo ou para satisfazer sua própria necessidade. O termo não se aplica a adquirir como componente ou insumo, de qualquer procedência, de sua atividade empresarial ou profissional.

Em outras palavras, consumidor é que tem opção de várias escolhas de qualquer produto que seja. Seja uma pessoa que visita ou apenas procura uma empresa com algum interesse em obter produtos ou serviços, seja no momento atual ou nos dias que virão.

Pode-se também dizer que ele é qualquer pessoa que faça participação do processo, no momento da sua criação até o seu consumo. Ou até mesmo, que seja impactada pelo produto adquirido. Isso também é levado em conta a produção de produtos que estão dentro e atende às necessidades do consumidor, uma vez que é ele responsável por manter a comercialização destes produtos ou serviços.

O termo consumidor pode ser dividido em:

Teorias do consumidor

Há três correntes específicas que definem o consumidor com base na aquisição e fins para os produtos e serviços adquiridos.

A primeira delas é a chamada Teoria Finalista (ou Subjetiva), que parte da definição econômica do indivíduo. Ela se aplica aos destinatário finais que adquirem o produto ou o serviço apenas para uso próprio ou para uso exclusivo de sua família.

Portanto, este consumidor não pode adquirir o produto ou serviço como algum tipo de insumo, revendê-lo ou para uso profissional. Sendo assim, consumidor, nesta teoria, seria o indivíduo responsável por dar um fim na cadeia de produção.

A segunda é a Teoria Maximalista (ou Objetiva). Nela, o destinatário final é fático (jurídico), que não se importa com a destinação econômica que será atribuída ao bem. Sendo assim, não é importante estabelecer se ele será adquirido para ser usado como insumo ou não, se é destinado a uso próprio ou não, uso da família ou não. Não se vê a finalidade dado ao produto ou ao serviço.

A terceira e última teoria é a Teoria Finalista Mitigada, que busca a essência do direito do consumidor. Nela, o destinatário final é aquele que estabelece um fim à cadeia produtiva, entretanto, a definição é relativizada com o reconhecimento da vulnerabilidade do indivíduo.

Em outras palavras, mesmo se a pessoa física ou jurídica não colocasse um fim nesta cadeia de produção, ela ainda assim seria classificada como consumidora.

Essa vulnerabilidade do consumidor está dividida em:

Tipos de consumidores

Durante o processo de vendas, o consumidor pode apresentar-se de diferentes maneiras. Por exemplo, uma criança que viu uma propaganda de um brinquedo na TV e implora aos pais para que comprem, ou, até mesmo, um cozinheiro que viu o comercial de um novo tempero e deseja comprar para experimentá-lo. São diversos os tipos de consumidores e eles podem ser encontrados de todos os jeitos.

O primeiro tipo de consumidor é o iniciador. Ele é o indivíduo responsável por sugerir ou dar a ideia de adquirir algum produto ou serviço. Por exemplo, em uma família, a mãe vê um carro novo na TV e sugere aos demais familiares trocarem o carro têm.

O segundo tipo é o consumidor influenciador. Ele é responsável por ter o ponto de vista que irá influenciar na decisão da compra. Como no exemplo anterior, o pai poderia influenciar os demais familiares a comprarem um novo carro.

O decisor é o terceiro tipo. É o indivíduo que realmente decide a realização da compra. Ele também decide onde comprar, como comprar e quando comprar. No exemplo, a filha mais velha do casal pode decidir como farão.

O quarto tipo é o comprador, que consiste na pessoa que realmente vai e realiza a compra em si.

O quinto e último tipo é o usuário. O usuário consiste em quem consome ou faz a utilização do produto ou do serviço. No exemplo sugerido, tanto a mãe quanto os demais familiares podem ser usuários, uma vez que todos da família usam o carro para se locomover. No entanto, neste caso ele será mais utilizado por um deles.

Consumo per capita

Consumo per capita nada mais é do que uma expressão latina, cujo significado é “por cabeça”.

Geralmente, este termo é usado e aplicado referente aos campos da estatística. Ele é empregado para indicar um média por pessoa de um determinado valor, por exemplo, a renda. A chamada renda per capita.

Seria nada mais nada menos do que um certo valor que cada indivíduo tem que pagar ao país, por exemplo, sendo este valor a média para toda a população nacional. Então, per capita quer dizer “por cabeça”, uma vez que cada pessoa paga um certo valor como a renda.

Dia do consumidor

dia do consumidor é comemorado todos os anos no dia 15 de março.

Este dia e termo foram criados para proteger e não deixar cair no esquecimento da população os direitos dos consumidores. Isso não é aplicado apenas aos indivíduos que consomem, mas também às lojas e empresas para que lembrem-se do compromisso que fizeram de respeitar todas as leis que asseguram os direitos de seus consumidores.

O dia do consumidor foi criado pelo antigo presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, no ano de 1962. O intuito era dar de algum modo proteção aos interesses e necessidades dos consumidores americanos. Sendo assim, ele ofereceu e estabeleceu quatro direitos fundamentais aos indivíduos consumidores. São eles:

A partir disso, foi no ano de 1985 que a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) declarou o dia 15 de março como o Dia Mundial do Consumidor. Assim, tudo isso foi realizado com base nas Diretrizes das Nações Unidas.

Consumidor na biologia

O termo consumidor também é empregado nos estudos biológicos e possui significado diferente em relação aos termos econômicos. Consumidor na biologia refere-se aos organismos que possuem funções dentro da cadeia alimentar. Eles são seres heterotróficos, aqueles que não produzem seu próprio alimento e precisam de outros organismos para conseguirem obter sua energia.

Os principais organismos consumidores são:

Todos eles estão classificados em três categorias. São elas:

Entre os maiores consumidores do planeta Terra pode-se citar:

Todos estes organismos citados podem ser classificados também como consumidores indiretos ou consumidores diretos. Os consumidores diretos se aproveitam do organismo consumido. Por exemplo, um boi comendo capim.

Já os consumidores indiretos acabam se beneficiando indiretamente. Por exemplo, o ser humano que come carne de boi. Esse boi se alimentou de capim, então, dessa forma, o ser humano está também consumindo os vegetais e aproveitando todos os nutrientes contidos nele.

Este exemplo também serve para os peixes, que se ingerirem algum alimento tóxico no mar, pode acabar prejudicando que os consumir posteriormente. Isso resulta em um ciclo, que também faz parte da cadeia alimentar, mas neste caso é um exemplo prejudicial aos consumidores.

A maioria dos tipos de consumidor podem encaixar-se em mais de uma dessas classificações, como consumidor primário e secundário, ou consumidor direto ou indireto.

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