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Agricultura

Feijão rosinha tem cozimento rápido e absorve bem os temperos

Tradicional na cozinha mexicana, o feijão rosinha ainda conquista paladares brasileiros pelo aroma suave. Com seus grãos apresentando uma tonalidade rosácea, o popularmente chamado feijão rosinha já teve sua presença de forma marcante no agronegócio brasileiro. Isso porque ele era muito procurado pelo sabor e propriedade de absorver muito bem os temperos das receitas.

Fonte de renda para muitos produtos do Sudeste e Centro-Oeste, o feijão rosinha costumava ser um dos principais tipos de feijão produzidos nacionalmente. Entretanto, a partir da década de 1970, sua comercialização começou a cair em virtude do cultivo de ícones da alimentação, como o feijão preto.

O que é feijão rosinha?

Feijão rosinha é uma variedade de feijão que está entre as mais nutritivas entre os alimentos que apresentam origem vegetal. Aliás, embora ele não tenha essa tonalidade rosácea, seus grãos possuem uma casca delicada e de tamanho pequeno.

No geral, ele tende a ter a tonalidade avermelhada e sabor suave, o que resulta em um caldo claro e que absorve mais o gosto dos temperos. De qualquer forma, os estados brasileiros campeões no cultivo do feijão rosinha são Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Pará.

Enfim, como grande característica, apenas após seu cozimento, o feijão rosinha costuma apresentar caldo em tom rosa, quase que achocolatado. De qualquer forma, ele tem a propriedade de ter rápido cozimento, mas absorvendo muito bem cada tempero adicionado à receita.

Para você provar essa variedade, saiba que ela tem textura aerada e suave, garantindo a criação de receitas com sabores e aromas tanto delicados quanto adocicados. Sem falar que a presença das proteínas tende a colaborar para a saúde muscular.

Além do mais, suas fibras ainda contribuem para dietas e controle de peso, já que elas ajudam a aumentar a sensação de saciedade.

A partir dessas informações, listamos as melhores características do feijão rosinha para você adicioná-lo à sua lista de supermercado:

Como fazer feijão rosinha?

Abaixo, você aprenderá como fazer feijão rosinha de forma simples e sem problemas. Embora ele seja similar ao feijão carioca, você precisa aprender a cozinhá-lo e prepará-lo de maneira mais suave.

Sendo assim, para os ingredientes, você vai precisar de:

Já em relação ao modo de preparo, anote os seguintes passos:

  1. Elimine impurezas do feijão;
  2. Lave bem os grãos;
  3. Coloque feijão e água em uma panela de pressão;
  4. Tampe e espere criar pressão;
  5. Espere sair vapor da panela e aguarde trinta minutos;
  6. Então, desligue o fogo;
  7. Por fim, espere sair todo o vapor.

As safras de feijão rosinha no Brasil

No Brasil, o cultivo de feijão costuma se dar em três safras. Na primeira, chamada de safra das águas, costuma haver plantações do grão entre os meses de agosto e outubro. Neste caso, as maiores regiões produtoras ficam a cargo de Estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia e Paraná.

No geral, essa safra responde por um terço de toda a oferta anual, além de servir como referência de mercado para o início da segunda safra. Esta, aliás, é plantada entre os meses de abril e junho e apresenta como grandes produtores os estados do Sul e Sudeste.

Por outro lado, ela ainda é empregada como técnica de rotação para áreas de cultivo de demais grãos, como de milho e soja.

Vale lembrar que para produtores do Centro-Oeste, Nordeste e Norte, ela é a única safra do ano, mas representa cerca de metade do total anual de feijão do Brasil.

Por fim, temos a terceira e última safra chamada de safra de inverno. Isso porque ela é plantada nos meses de junho e julho e abrange os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Goiás.

Aliás, tais estados sempre costumam empregar sistemas de irrigação por meio de pivôs-centrais, o que garante mais produtividade e abastece mercados do fim da segunda safra até o início da primeira.

A cultura do feijão no Brasil

De acordo com pesquisas da EMBRAPA, nosso feijão vem passando por profundas mudanças nos últimos anos.

Isso quer dizer que, até pouco tempo atrás, seu mercado era caracterizado por cultivos pequenos e utilização de pouca tecnologia. Ou seja, isso indicava que ele era voltado apenas para subsistência.

Com o passar dos anos, mais problemas comprometeram o rendimento do feijão nos mercados. Como indicadores, temos a fragilidade de algumas áreas de lavouras, excesso de chuvas ou longas estiagens e a falta de controle sobre doenças e pragas.

Com isso, eram comuns as frustrações regulares nas safras, resultando nas superofertas e disparadas de preços por conseguinte. Aliás, todo esse revés desestimulava produtores e deprimia mais os preços.

No entanto, com a possibilidade de cultivo de feijão em todos os estados e um novo comportamento cíclico de produção, o cenário começou a mudar.

A partir de então, o feijão rosinha começou a chamar a atenção de outro perfil de produtor. Aliás, esse perfil é baseado nos sistemas produtivos bem mais tecnológicos.

Como resultado, nos dias atuais, quem produz feijão é classificado de duas formas:

Tipos de feijão mais vendidos no Brasil

Com certeza, este é um dos alimentos mais consumidos entre os brasileiros, já que ele é uma das bases de nossa culinária. No entanto, são muitos os consumidores que ainda desconhecem a enorme variedade de tipos de feijão disponíveis nas prateleiras de mercados e mercearias.

Sem contar que são poucos os adeptos da boa gastronomia que sequer sabem como variar na hora de preparar essa tradicional iguaria leguminosa.

Para a informação geral, confira a seguir os tipos mais empregados em nossa culinária. Até porque, na prática, não existe alguém que consiga dispensar algumas dessas variedades no dia a dia!

Além do mais, ele é o par ideal para acompanhar pratos como carnes assadas, arroz, grelhados, sopas e até saladas naturais. Além do mais, a exemplo do feijão rosinha, ele é fonte de itens básicos ao organismo, pois o grão é rico em fibras, proteínas, ferro, zinco e ainda apresenta baixo teor de sódio e gordura.

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