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Pecuária

Pecuária ajuda a multiplicar renda e impulsiona economia brasileira

A pecuária é um dos mais importantes contribuintes para o desenvolvimento rural sustentável

A contribuição potencial do desenvolvimento da pecuária para a subsistência das classes mais baixas é bastante significativa.

Na maioria dos países em desenvolvimento, as populações agrícolas continuam a crescer. Os ganhos de produtividade que resultam em aumento do valor do produto são essenciais para multiplicar a renda rural, colocando a pecuária em grande destaque.

O que é pecuária?

Pecuária é a ciência do cuidado e criação de animais domesticados para uso para diversos fins. Diz respeito especialmente a agricultura; produção de produtos (alimentos, peles, entre outros) para pesquisa científica; e animais de estimação.

Muitos autores definem o trato com o animal como uma atividade econômica para fins produtivos. Contudo, não necessariamente a prática tem que ser uma atividade econômica.

As mercadorias advindas da pecuária fornecem um exemplo de produtos agropecuários de alto valor. Então, em geral, podemos ver cerca de três a quatro agregados familiares mantendo criações. Essa é a fiel representação de um meio importante para a redução da pobreza.

As nuances da produção agropecuária

Entende-se como agropecuária o estudo, a teoria e a prática da agricultura e da pecuária, relacionadas em reciprocidade. É uma das divisões do setor primário que se responsabiliza pelas produções de bens de consumo.

As atividades que se exercem, especialmente pelos produtores pequenos, reúnem técnicas, não só da pecuária, mas também da agricultura. Entre elas, estão:

Por meio da agropecuária, obtém-se variados produtos básicos diários da alimentação. E, além desses bens de consumo, a produção agropecuária é a responsável pelas matérias-primas que são utilizadas em:

Sua significância é tão relevante que o PIB (Produto Interno Bruto) dos países compõe-se, em geral, pelo valor obtido na produção agropecuária.

O produtor que pratica a agropecuária, o chamado agropecuarista, utiliza meios tradicionais em que maneja o trabalho. É comum notar que técnicas de criação e cultivo são passadas por meio de geração para geração.

Entretanto, atualmente, novas tecnologias passaram a ter presença marcante no cenário rural. Na produção agropecuária, a utilização de veículos e máquinas que agilizam e auxiliam os processos são cada vez mais populares.

Em termos de classificação dos sistemas de produção, existem determinadas subdivisões:

Na extensiva tem-se uma ausência das tecnologias, a produtividade baixa e a mão de obra completamente familiar.

Já na intensiva com a mão de obra, também há ausência das tecnologias, produtividade baixa, mas agregam-se vários trabalhadores. A prática é feita em áreas que são subdesenvolvidas.

A diferença para a agropecuária intensiva é que nela encontra-se a adoção de várias tecnologias e mão de obra escassa. Além disso, seus índices para a produtividade são bem elevados. A prática é feita em áreas que são desenvolvidas.

Agropecuária no Brasil

Assim como em muitos países, a agropecuária no Brasil é uma das principais alavancas do Produto Interno Bruto nacional. Chega a representar aproximadamente 8% do PIB, sendo considerada uma das primeiras atividades econômicas a se desenvolver no nosso país.

Esse é o setor que gera emprego para cerca de 10% de toda a população, segundo informações do Censo Agropecuário. Essa estatística também aponta a utilização da mão de obra de cunho familiar pela maior parte dos agropecuaristas nacionais.

No Brasil, totalizando, existem aproximadamente 330 milhões de hectares que se destinam a agropecuária. Entretanto, destes, boa parte se divide entre médios e pequenos produtores.

Bem-estar animal e práticas controversas

O sistema econômico atual enfatiza a produção mais alta e os custos mais baixos, seja na pecuária leiteira ou pecuária de corte. Isso leva a práticas menos controversas, tanto na pecuária quanto na agricultura.

Por exemplo, foram procurados caminhos para minimizar o espaço necessário em uma fazenda para cada animal. Também foram buscadas manipulações genéticas que são usadas para obter animais que fornecem maior produtividade.

Até mesmo drogas são utilizadas para esse propósito. O uso de hormônios para aumentar a produção de leite em vacas é apenas um dos inúmeros casos.

Atualmente, há uma população crescente que exige uma pecuária mais sustentável que garanta o bem-estar do animal. Além disso, diversos especialistas acreditam que o atual estilo de criação industrial introduz substâncias potencialmente tóxicas que são então passadas para o corpo humano.

Desta forma, mais e mais fazendas estão sendo colocadas em operação diferente. Assim, o aumento na produção está sempre associado a cuidados com animais muito menos mecanizados.

É a chamada criação de “animais felizes” que pastam em semi-liberdade. Eles se alimentam naturalmente sem o uso de qualquer tipo de hormônios ou drogas destinadas ao aumento produtivo, então, rendem muito mais.

A pecuária familiar e a Emater

Uma das características mais marcantes da pecuária familiar é o respeito ao meio ambiente. Portanto, as famílias sempre se atentam para as formas de condução das diversas práticas de manejo.

A Emater é quem promove ações, com suas diretrizes de base institucional, que visam o apoio ao pecuarista e sua família. A intenção é uma melhoria na qualidade da vida e no aumento de renda, o que favorece as sucessões familiares.

Entre os principais objetivos que a Emater tem com a pecuária familiar, estão:

Como pilar econômico importante para o nosso país, a pecuária tem crescido muito dia após dia, ajudando a multiplicar a renda de milhares de famílias, e por isso merece suporte e melhoramentos contínuos.

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