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Resistência é essencial para a sobrevivência de todo tipo de organismo

Há pelo menos dois tipos de resistência, a natural e a adquirida: elas desempenham papel crucial para a saúde e bem-estar dos organismos vivos

Todo organismo, seja de animal ou humano, necessita de barreiras de proteção, resistência, para se manter imune às ameaças externas. Essas ameaças podem ser vírus, bactérias, venenos transmitidos via ingestão de alimentos, secreções ou picadas de insetos.

Nem todos os organismos contam com resistência natural para conter o avanço de determinadas enfermidades, por isso é necessário se submeter a processos de fortalecimento de imunidade.

O que é resistência?

Resistência é a capacidade que um organismo demonstra para suportar os males provocados por agentes externos nocivos, ou seja, suportar as adversidades de moléstias contraídas ao ter contato com fluidos, provisões ou picadas de insetos.

Essa resistência, também chamada de “imunidade”, surge de maneira espontânea nos organismos, constituindo uma barreira natural. Com a invasão de um elemento gerador de distúrbios provocados no funcionamento do organismo, a resistência natural é conduzida até o foco do problema. Ali, terá o trabalho de erradicar o ponto de desequilíbrio.

Essa “erradicação” pode ocorrer sem que o indivíduo perceba sintomas que atrapalhem o desenvolvimento de suas atividades rotineiras.

Apenas a imunidade natural pode não ser o suficiente para lidar com algumas doenças. Assim, isso pode ocorrer pelo fato do organismo não apresentar um sistema de defesa padrão e precisar ser reforçado via medicação.

Outros casos ocorrem quando o vírus alojado em um organismo se torna imune à resistência natural. Nesses casos, é necessário aplicar substâncias mais fortes, pois isso irá enfraquecê-lo e limá-lo do corpo.

Essa resistência reforçada recebe o nome de imunidade adquirida.

Tipos de resistência

A imunidade que a maioria dos organismos conta para se proteger de agentes infecciosos externos é também conhecida como imunidade inata.

O outro tipo de resistência é a que mencionamos há pouco no tópico acima. Estamos falando da resistência formada pela introdução de agentes externos que tem a finalidade de reforçar o sistema de resistência natural que lida com alguma deficiência congênita, ou com um sistema que precisa lidar com as ações destrutivas de um vírus fortalecido por tentativas frustradas de eliminá-lo.

Esse tipo de resistência forjada pelo auxílio de substâncias artificiais, como vimos, recebe o nome de imunidade adquirida.

Como obter a imunidade adquirida?

Quando o ser se vê diante da necessidade de fortalecer a barreira natural contra a ação de agentes maliciosos, é orientado que receba substâncias artificiais para alcançar tal fim.

A ingestão dessas substâncias ocorre por via medicamentosa para fortalecer a imunidade de modo geral. Outra opção é o aplique de vacinas para se proteger de enfermidades específicas.

As vacinas dirigidas para moléstias determinadas criam anticorpos para combater a infecção presente. Contudo, também voltam a agir caso essa mesma infecção retorne a afligir o organismo.

Doenças imunodeficientes

Há tipos de doenças que atacam diretamente o sistema imunológico das estruturas orgânicas. O tipo mais famoso é o vírus HIV. Isso explica porque pessoas infectadas por esse vírus sofrem riscos de complicações caso sejam contaminadas por uma simples gripe.

Diabetes também é uma moléstia que acaba atingindo diretamente a imunidade de um organismo. Para evitar esse mal, é necessário manter em equilíbrio os níveis de glicose no sangue. Isso contribui para o melhor funcionamento dos glóbulos brancos, evitando as infecções.

Outra doença que provoca imunodeficiência é o câncer. Porém, nesse caso, a deformidade é causada pela necessidade de consumo de imunossupressores. Após o tratamento bem-sucedido da doença, geralmente a resistência natural retorna ao seu patamar padrão.

Outros tipos

Há, ainda, dentre as categorias de resistência, subcategorias que podemos chamar de:

A diferença entre as duas se concentra principalmente na abrangência dos agentes infecciosos com os quais lidam e o tempo de duração de suas ações.

Resistência vertical

O que se nomeia como resistência vertical é a capacidade que um organismo tem de se defender de classes específicas de um patógeno. Um patógeno é o agente infeccioso que provoca a enfermidade. Esse agente infeccioso pode produzir subdivisões de agentes capazes de provocar agravamentos secundários da moléstia nuclear.

A imunidade inata do organismo, ou imunidade inata, pode ter condições de lidar com parte desses agentes produzidos, mas não todos. Dessa forma, para se manter protegido completamente, é preciso investir no reforço dos sistemas naturais de defesa.

Essa proteção seletiva aos males provocados por um agente se categoriza como resistência vertical. A identificação do quadro se dá principalmente em razão do tempo. É conhecida por causar uma proteção temporária.

O processo funciona da seguinte forma. O agente externo nocivo é introduzido no corpo, produz outros microagentes e recebe como resposta imediata a ação dos anticorpos. Porém, a produção dos micro-organismos não se interrompe e continua a gerar novas raças.

No entanto, o sistema de defesa natural do corpo não tem resistência a essas novas raças. Por isso, a imunidade inata do organismo consegue conter a primeira investida do agente infeccioso, mas não consegue fazer frente à segunda e as demais investidas subsequentes.

Resistência horizontal

Quanto ao que é classificado como resistência horizontal, trata-se de uma resistência de longa duração. Isto é, o agente nocivo se introduz no organismo, começa a produção de patógenos, mas é refreado pelos anticorpos da resistência natural.

Assim como ocorre com a imunidade vertical, a produção de outros organismos não é interrompida. Porém, o que muda com a resistência horizontal é que o sistema de defesa também consegue conter os demais ataques aos diferentes tipos de raças de um patógeno.

Como aumentar a resistência?

Diante do conhecimento da importância de contar com uma imunidade fortalecida para a saúde do corpo, talvez surja a questão: como aumentar a resistência?

Já informamos sobre os medicamentos e vacinas, mas esses casos são recomendados quando se detecta uma deficiência no organismo. O ideal é que não precise chegar a esse ponto.

Para evitar problemas de imunidade, a principal recomendação é manter uma dieta equilibrada com alimentos ricos em zinco e vitaminas A, E e C.

No entanto, não adianta apenas se entupir com alimentos ricos nessas substâncias. É necessário adotar uma dieta balanceada para que tenha efeito.

Outras recomendações para fortalecer ou manter em alta a resistência natural do corpo é evitar estresse e ter noites bem dormidas.

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