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Agronegócio

Vinho tinto tem cascas de uva maceradas para adquirir cor e sabor

O vinho tinto é uma bebida bastante apreciada pelos brasileiros e pode ter sabor mais seco ou adocicado

O vinho tinto é produzido com diferentes tipos de uva. Contudo, para ganhar a cor escura, é necessário que a casca da fruta também seja aproveitada no processo.

A produção do vinho tinto pode influenciar no preço da bebida, assim como a qualidade da fruta, manejo do solo e tipo de produção.

O que é vinho tinto?

Vinho tinto é uma bebida alcoólica resultante do processo de fermentação do suco extraído das uvas. Neste extrato, também chamado de mosto, são utilizadas uvas escuras assim como as suas cascas, oferecendo cor e sabor à bebida.

Existem diversos tipos de vinho e eles podem ser definidos principalmente por sua coloração.

A cor da bebida, então, se dá de acordo com a forma como as cascas da uva são utilizadas. Para que o vinho fique tinto, ou escuro, é necessário que as cascas sejam maceradas junto com o extrato das uvas.

A cor do vinho, então, vai depender de dois fatores principais:

• o tipo de uva utilizada na produção da bebida
• o tempo de maceração das cascas

Quais uvas utilizadas na produção do vinho tinto?

A produção de vinho pode ser feita com diferentes tipos de uvas. Conforme o tipo de produção e a finalidade que se deseja, podem ser produzidos alguns tipos de bebida, como o vinho tinto seco e o vinho tinto suave.

Já sobre a qualidade do vinho, o engenheiro agrônomo Rafael Henrique Evangelista de Castro explica que a uva é avaliada pelo “terroir”. Para o especialista, essa qualidade é a soma da “relação ambiental entre o microclima de uma videira, as características do solo, bem como sua topografia e as práticas enológicas ali aplicadas”.

Ou seja, a união de todos estes fatores irá produzir uvas qualificadas para os vinhos. Ainda de acordo com o engenheiro, alguns exemplos das uvas mais utilizadas para o vinho tinto, são:

• Malbec
• Carménère
• Cabernet Sauvignon
• Pinot Noir
• Syrah
• Merlot

Benefícios do vinho

Nos dias de hoje, não é difícil encontrar médicos recomendando uma taça da bebida por dia como forma de manter a saúde em dia, já que os benefícios do vinho são muitos.

Além de ajudar na diminuição da pressão arterial, ele também é capaz de auxiliar a diminuir os níveis de colesterol ruim e aumentar os do colesterol bom.

Sem contar que, em razão das suas propriedades antioxidantes, o vinho também age na prevenção de complicações graves de saúde como tromboses, AVCs e até derrames, entre outros.

Vale lembrar, no entanto, que o consumo da bebida para que seja possível aproveitar estes benefícios deve ser moderado.

Qual a diferença nos valores do vinho?

Muitos fatores podem influenciar no preço dos vinhos, como a quantidade de bebida produzida, qualidade das uvas, processo de colheita, etc. De acordo com o engenheiro agrônomo Castro, então, alguns pontos principais devem ser elencados na hora de se avaliar o preço da bebida.

“O primeiro ponto é a produção. Sabe-se que os vinhos considerados caros são produzidos em menor quantidade. Então, quanto menor a quantidade ofertada, maior será a demanda e consequentemente a elevação do seu preço”, explica.

Já no vinho considerado barato, ocorre justamente o contrário. Como é produzido em grande escala, o seu custo acaba sendo menor e, assim, ele chega mais barato nas prateleiras.

Outro fator que deve ser levado em consideração, de acordo com Castro, é o tipo de colheita. “Em grandes vinhedos a colheita é mecanizada, o que reduz o custo de produção do vinho barato. Já para os vinhos considerados caros, geralmente a colheita é feita manualmente”, completa ele.

O vinho tinto, portanto, existe para diferentes tipos de bolso e gosto. Basta provar e escolher qual se adapta melhor ao seu paladar.

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